Município de Acajutiba Cidade e município do Estado da Bahia, com 267,662 km² e 14.653 habitantes. Localizada na zona do Litoral No...

Acajutiba - cidade e município do Estado da Bahia

By | janeiro 04, 2020 Leave a Comment


Município de Acajutiba

Cidade e município do Estado da Bahia, com 267,662 km² e 14.653 habitantes. Localizada na zona do Litoral Norte, produz feijao, fava, milho,amendoim. Sua pecuária é bastante ativa ( bovinos, suínos, equinos, ovinos e asininos).


Prefeitura de Acajutiba Bahia














O prefeito de Acajutiba se chama ALEXSANDRO MENEZES DE FREITAS.


Endereço da Prefeitura Municipal de Acajutiba Prefeitura de Acajutiba

Pça. Aquinoel Borges, 54

ACAJUTIBA - BA, 48360-000

Brasil

Telefone da prefeitura (75) 3434-2021

Site oficial do município www.acajutiba.ba.gov.br
Código postal de Acajutiba 48360

Aeroporto
Aeroporto Internacional de Aracaju 128.3 km
Aeroporto Internacional Dep. Luís Eduardo Magalhães 142.9 km
Aeroporto de Valença 218.8 km

Municípios vizinhos de Acajutiba
Esplanada 15.2 km Rio Real 21.9 km Crisópolis 22.1 km
Jandaíra 28.1 km Cardeal da Silva 31.8 km Entre Rios 32.8 km
Cristinápolis 37.2 km Tomar do Geru 38 km Inhambupe 38.4 km
Itapicuru 46.8 km Olindina 47.4 km Conde 47.4 km

DISTÂNCIA ENTRE O DE ACAJUTIBA E AS PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS
São Paulo : 1607 km Rio de Janeiro : 1367 km Salvador : 155 km mais perto
Brasília : 1165 km Fortaleza : 886 km Belo Horizonte : 1108 km
Manaus : 2607 km Curitiba : 1936 km Recife : 529 km
Porto Alegre : 2458 km Belém : 1622 km Goiânia : 1335 km
Guarulhos : 1593 km Campinas : 1577 km São Luís : 1231 km

História
Em 1905, surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos. O garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas, porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco seco, sal, querosene, aguardente e fumo eram as mercadorias mais procuradas. Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual 1 236, de 14 de maio de 1918, assinada pelo então governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada à categoria de vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deram as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.

As décadas de 1920 e 1930 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da estação ferroviária. Neste tempo, já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal. Inaugurada em 1932, a estação marcou o Centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe. Em 1937, o distrito de Cajueiro passou ao domínio do município de Esplanada, sendo o seu nome em virtude do Decreto Estadual 12 978, de 1 de junho de 1944, mudado para Acajutiba.

De acordo com o historiador belga Vincent van Houtte, o território que hoje pertence ao município Acajutiba serviu como base holandesa para reabastecimento e espionagem em tempos quando a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais mantinha colônias na região. Para Van Houtte, que analisou documentos e correspondências secretas assinadas por Maurício de Nassau. A localização estratégica da região, perto da capital da colônia portuguesa na época, Salvador da Bahia, e próximo a uma bacia que permita a navegação fluvial no rio Itapicuru foram determinantes na fundação, em 1637, a base de reabastecimento, que depois evoluiu para uma pequena fortificação que ficou conhecido como Forte de Hoop, de acordo com van Houtte, em homenagem ao administrador e arquiteto Adrien de Hoop. Com a crise na colônia e a queda do domínio holandês do Nordeste brasileiro, o forte caiu em desuso e foi abandonado. O que sobrou foi destruído por exploradores e bandeirantes entre os séculos XVIII e XIX, mas, de acordo com o historiador, ainda é possível ver alguns escombros perto das margens do rio Itapicuru, conhecido pelos holandeses da época como Rivier van Donkere heuvels, em português Rio dos Montes Negros, características físicas que se relacionam com aqueles encontrados no rio Bastião como é conhecido pela margem locais onde existiu a fortificação.
Via central de Acajutiba Bahia

TURISMO

Um aspecto importante é a cultura festiva, enraizadas através das
Praça de Acajutiba Bahia
manifestações religiosas e folclóricas; dentre os festejos realizados no município no passado, sobreleva a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local, que tem lugar no dia 2 de fevereiro, quando a cidade amanhece festiva, nesta ocasião a mocidade católica reúne-se para entre cânticos de louvores, prestar homenagem à santa, que em um andor é levada às ruas através de uma procissão, atraindo milhares de fiéis todos os anos. A população logo cedo é acordada com alvorada saudando o dia festivo. 
Ponte sobre Rio Itapicuru que corta a cidade Acajutiba bahia
O lado positivo dessa história cultural é que, apesar do passar dos anos, essa tradição mantêm-se viva; a cidade conserva essa comemoração até os dias de hoje. Fora a festa religiosa, se tem destaque o desfile dos blocos locais embalados pelos trios elétricos na festa da padroeira da cidade. Também merece destaque: Festa de Reis em 6 de Janeiro, São João, Desfile cívico do 7 Setembro, Emancipação da cidade em 28 de novembro e jogos esportivos de futebol e gincanas escolares também enriquecem o calendário municipal. Os domingos de verão também são animados pelos falados "passeios ao Rio Itapicuru".
Igreja Matriz de Acajutiba
A Igreja Matriz começou a ser construída na década de 1930 e terminou com a sua forma atual em 1958, com a liderança do frei Afonso de Aporá. Segundo contam alguns moradores mais antigos da localidade. O transepto e a ábside que hoje dá forma ao prédio foram construídos no início dos anos 1990 sob a liderança do padre Jorge Duschl. Localiza-se na parte central da cidade, na Praça Ruy Barbosa bem próxima à estação. Além disso, a padroeira foi contemplada com uma bela praça que enobrece a região da Igreja Matriz. Como o progresso é um fator evidente por toda cidade, para completar essa paisagem cultural a cidade foi presenteada com uma rodoviária nessas mediações, ampliando o desenvolvimento social do município. Segundo as entrevistas, no passado, os meios de transportes que ligavam as cidades vizinhas eram: no sentido à capital Federal – ferrovia, e rodovia; às cidades vizinhas de Esplanada – rodovia, 21 km, e ferrovia, 30 km; Aporá - rodovia - 5 km; Inhambupe – rodovia, 49 km, Itapicuru – rodovia 50 km e Rio Real – ferrovia, 34 km. No passado estes percursos eram muito lentos por que não existia pavimentação adequada. Hoje com os asfaltamento das duas principais rodovia de acesso - Esplanada, Aporá e Crisópolis - as viagens se fazem mais rápidas e cômodas.


Padroeiro(a) Nossa Senhora das Candeias























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